I had just closed my
eyes when I heard my phone vibrate. It was a message from Helena.
"I just wanna
explode into a million pieces"
I felt my heart sink. Helena
was my best friend. She had been battling depression for years. Started when
she was a kid. I didn't know the whole story, I just knew she heard those words
for the first time by the mouth of a
therapist when she was only fourteen.
"What
happened?"
"Since when
something need to happen?"
I met Helena at our
senior year at high school. When the seating chart was set up by the teacher, I
was assigned to the desk behind hers. At first sight, I thought we didn't had
much in common. She liked rock music, I've always been more into pop (which she
found lame). We both liked movies, but she was lot more cult, while I was a fan of silly romantic comedies. She valued
sense, me: sensibility. She was an open book and I'd learn to hid my true self
- if ever there was one - since an early age. Somehow, though, we bonded.
"Usually there's a
treager"
"Yeah... but, I
don't know. I can do anything "
Over time, we became close.
In some way, she was able to crack the walls I'd built around myself. There was
no romantic inclination whatsoever, but I felt like she could understand me
better than myself. I had always been afraid of other people's judgments about
me, so I got used to wear masks. I felt miserable. But in front of her, I felt
naked. When I was expecting my damaged self to scare her away, she stayed. She
accepted me.
"But you had a plan
remember? Stick to that plan."
"But what's the
point?"
Turns out that even
though we were different, we were also very similar. There were little coincidences.
Our moms had known each other for years, they worked together, and even so we
had never met; we lived closed by; we were both introverted people. But the
most important thing is that we saw the world in the same way. We felt the
world in the same way. We both felt broken. So we became each other's rock. She
was there for me. I tried to be there for her. I felt more connected to her
than to anyone on my own family. I loved her. We didn't share blood, but she
became my family.
"The point is...
living? Making at least what depends on you to be OK. It's everything going to
be OK, Helena.".
It hurt so much not
being able to make her feel better. Being more rational, she would always come
up with some practical solution to my problems when I was felling down. I wasn't
able to do that. What I could do, was offering emotional support and even that
I couldn't do. I felt worthless, powerless. What was the right thing to say? She
was drowning and I felt I wasn't strong enough to pull her out. I barely had strength
to keep my own head above the water. I just wanted to take the pain from her. I
was terrified of losing her.
"I'm tired of
waiting things to be OK."
I got up and tuned the
lights on. I put on a coat, grabbed my phone and left home. There was no moon
in the sky. I ran as fast as I could to her house and rang the bell. She didn't
answer, so I kept pressing the button.
The neighbors could wake up, but who cares? Suddenly, a faint light appeared
inside the house. She opened the door. Her eyes were red and she was sniffing.
"Why are you
here?"
"You're my family.
You're my person."
Crying, I held her
tightly in my arms. I hoped she could feel how deeply I loved her. I hope it
was enough to warm her heart, just a little bit. I wished I was able to give
her as much strength as she gave me. I wasn't ready to give up. I wasn't ready
to let her give up. Life had constantly been knocking her down, but she was the
strongest person I knew. She was still here. I had to believe that the sun
would come out soon. I had to believe we were meant for more than this. In my heart, I knew she was
special. I knew she had more to give. I couldn't do much, but I could be here,
holding her until the world stopped spinning.
"You never let go of
your person."
Eu tinha acabado de fechar meus olhos quando eu ouvi o celular vibrar. Era uma mensagem de Helena.
“Eu só quero explodir em um milhão de pedaços”
Eu senti meu coração afundar. Helena era minha melhor amiga. Ela vinha lutando contra a depressão por anos. Havia começado quando ela era criança. Eu nãos sabia a história toda, mas eu sabia que ela havia ouvido tais palavras da boca de um terapeuta pela primeira vez na idade dos catorzes anos de idade. Jovem demais.
“O que aconteceu?”
“Desde quando algo precise acontecer?”
Eu conheci Helena no último ano escolar. Quando o professor marcou lugares, eu acabei ficando na carteira atrás da dela. À primeira vista, eu pensei que não tínhamos muito em comum. Ela gostava de rock e eu gostei mais de pop (o que ela achava ridículo). Nós gostávamos de filmes, mas ela muito mais cult, enquanto eu era fã de comédias românticas bobas. Ela valorizava razão, eu: sensibilidade. Ela era um livro aberto e eu havia aprendido a esconder o meu eu verdadeiro, se é que ele existia. Contudo, de alguma forma nós nos aproximamos.
“Geralmente tem um gatilho”
“Sim, mas... sei lá. Eu não consigo fazer nada”
Com o tempo, nós nos tornamos bons amigos. De alguma forma, ela havia sido capaz de penetrar os muros que eu tinha construído em volta de mim mesmo. Não havia nenhuma inclinação romântica, mas e sentia que ela me conhecia mais do que eu conhecia a mim mesmo. Eu sempre havia tido medo do julgamento de outros sobre mi, então eu acostumei a usar máscaras. Eu me sentia miserável. Mas com ela, eu me sentia despido. Quando eu estava esperando que meus defeitos a assustassem, ela ficou. Ela me aceitou.
“Mas você tinha um plano, lembra? Continue focada nesse plano”
“Mas qual o sentido?”
No fim das contas, acabou que éramos bem parecidos. Havia algumas incríveis coincidências. Nossas mães se conheciam, elas trabalhavam juntas e mesmo assim nós demoramos a nos conhecer; nós vivíamos quase do lado um do outro;
Nós éramos ambos pessoas introvertidas. Mas a coisa mais importante é que víamos o mundo da mesma maneira. Sentíamos o mundo dá mesma maneira. Nós dois nos sentíamos quebrados, então nos tornamos a fortaleza um do outro. Ela estava lá por mim e eu tentava estar lá por ela. Eu sentia mais conectado a ela do que a qualquer pessoa da minha família. Eu a amava. Não tínhamos o mesmo sangue, mas ela se tornou minha família.
“O sentido é… viver? Fazer pelo menos o que depende de você ficar Ok. Vai tudo ficar bem, Helena”
Me machucava muito não ser capaz de faze-la se sentir melhor. Por ser mais racional, ela sempre vinha com soluções práticas para meus problemas quando estava triste. Eu não conseguia fazer isso. O que eu podia fazer era oferecer apoio emocional, mas até isso eu não conseguia fazer direito. Eu me sentia inútil, impotente. Qual era a coisa certa a dizer? Ela estava afundando e eu não forte o suficiente para puxa-la. Eu mal conseguia manter minha própria cabeça fora da água. Eu só queria arrancar a dor dela. Eu morria de medo de perde-la.
“Estou cansada de esperar as coisas melhorarem”
Levantei e liguei as luzes. Coloquei um casaco, peguei meu telefone e sai de casa. Não havia luar. Eu corri o mais rápido possível para a casa dela e toquei a campainha. Ela não respondeu, então continuei pressionando o botão. Os vizinhos poderiam acordar, mas quem liga? De repente, uma luz fraca apareceu dentro da casa. Ela abriu a porta. Seus olhos estavam vermelhos e ela estava fungando.
“O que você tá fazendo aqui?”
“Você é minha família. Você é a minha pessoa”
Chorando, a segurei em meus braços. Eu esperava que ela podia senti o quanto eu a amava. Eu esperava que fosse o suficiente para aquecer seu coração, só um pouquinho. Eu desejava poder dar para ela tanta força quando ela dava a mim. E não estava pronto para desistir. Eu não estava pronto para deixa-la desistir. A vida vinha constantemente a deixando pra baixo, mas ela era a pessoa mais forte que eu conhecia. Ela ainda estava aqui. Eu tinha que acreditar que o sol iria nascer em breve. Eu tinha que acreditar que éramos capazes de mais que do que isso. Em meu coração, eu sabia que ela era especial. Eu sabia que ela havia mais a oferecer par ao mundo. Eu não podia fazer muito, mas eu podia estar aqui por ela, até que o mundo parasse de girar.
“Você nunca desiste da sua pessoa”
Pessoas Quebradas (versão em pt)
“Eu só quero explodir em um milhão de pedaços”
Eu senti meu coração afundar. Helena era minha melhor amiga. Ela vinha lutando contra a depressão por anos. Havia começado quando ela era criança. Eu nãos sabia a história toda, mas eu sabia que ela havia ouvido tais palavras da boca de um terapeuta pela primeira vez na idade dos catorzes anos de idade. Jovem demais.
“O que aconteceu?”
“Desde quando algo precise acontecer?”
Eu conheci Helena no último ano escolar. Quando o professor marcou lugares, eu acabei ficando na carteira atrás da dela. À primeira vista, eu pensei que não tínhamos muito em comum. Ela gostava de rock e eu gostei mais de pop (o que ela achava ridículo). Nós gostávamos de filmes, mas ela muito mais cult, enquanto eu era fã de comédias românticas bobas. Ela valorizava razão, eu: sensibilidade. Ela era um livro aberto e eu havia aprendido a esconder o meu eu verdadeiro, se é que ele existia. Contudo, de alguma forma nós nos aproximamos.
“Geralmente tem um gatilho”
“Sim, mas... sei lá. Eu não consigo fazer nada”
Com o tempo, nós nos tornamos bons amigos. De alguma forma, ela havia sido capaz de penetrar os muros que eu tinha construído em volta de mim mesmo. Não havia nenhuma inclinação romântica, mas e sentia que ela me conhecia mais do que eu conhecia a mim mesmo. Eu sempre havia tido medo do julgamento de outros sobre mi, então eu acostumei a usar máscaras. Eu me sentia miserável. Mas com ela, eu me sentia despido. Quando eu estava esperando que meus defeitos a assustassem, ela ficou. Ela me aceitou.
“Mas você tinha um plano, lembra? Continue focada nesse plano”
“Mas qual o sentido?”
No fim das contas, acabou que éramos bem parecidos. Havia algumas incríveis coincidências. Nossas mães se conheciam, elas trabalhavam juntas e mesmo assim nós demoramos a nos conhecer; nós vivíamos quase do lado um do outro;
Nós éramos ambos pessoas introvertidas. Mas a coisa mais importante é que víamos o mundo da mesma maneira. Sentíamos o mundo dá mesma maneira. Nós dois nos sentíamos quebrados, então nos tornamos a fortaleza um do outro. Ela estava lá por mim e eu tentava estar lá por ela. Eu sentia mais conectado a ela do que a qualquer pessoa da minha família. Eu a amava. Não tínhamos o mesmo sangue, mas ela se tornou minha família.
“O sentido é… viver? Fazer pelo menos o que depende de você ficar Ok. Vai tudo ficar bem, Helena”
Me machucava muito não ser capaz de faze-la se sentir melhor. Por ser mais racional, ela sempre vinha com soluções práticas para meus problemas quando estava triste. Eu não conseguia fazer isso. O que eu podia fazer era oferecer apoio emocional, mas até isso eu não conseguia fazer direito. Eu me sentia inútil, impotente. Qual era a coisa certa a dizer? Ela estava afundando e eu não forte o suficiente para puxa-la. Eu mal conseguia manter minha própria cabeça fora da água. Eu só queria arrancar a dor dela. Eu morria de medo de perde-la.
“Estou cansada de esperar as coisas melhorarem”
Levantei e liguei as luzes. Coloquei um casaco, peguei meu telefone e sai de casa. Não havia luar. Eu corri o mais rápido possível para a casa dela e toquei a campainha. Ela não respondeu, então continuei pressionando o botão. Os vizinhos poderiam acordar, mas quem liga? De repente, uma luz fraca apareceu dentro da casa. Ela abriu a porta. Seus olhos estavam vermelhos e ela estava fungando.
“O que você tá fazendo aqui?”
“Você é minha família. Você é a minha pessoa”
Chorando, a segurei em meus braços. Eu esperava que ela podia senti o quanto eu a amava. Eu esperava que fosse o suficiente para aquecer seu coração, só um pouquinho. Eu desejava poder dar para ela tanta força quando ela dava a mim. E não estava pronto para desistir. Eu não estava pronto para deixa-la desistir. A vida vinha constantemente a deixando pra baixo, mas ela era a pessoa mais forte que eu conhecia. Ela ainda estava aqui. Eu tinha que acreditar que o sol iria nascer em breve. Eu tinha que acreditar que éramos capazes de mais que do que isso. Em meu coração, eu sabia que ela era especial. Eu sabia que ela havia mais a oferecer par ao mundo. Eu não podia fazer muito, mas eu podia estar aqui por ela, até que o mundo parasse de girar.
“Você nunca desiste da sua pessoa”